SINDICALISMO BRASILEIRO É TEMA DE DISCUSSÃO ENTRE DIRIGENTES EM OFICINA

img
   Com o objetivo de refletir sobre a atual conjuntura do sindicalismo brasileiro no campo e na cidade, seus principais desafios e tendências, começou nessa terça (15 de maio) a Oficina Nacional de Capacitação para Acesso ao Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES). O encontro acontece até o dia 16, no auditório da Escola Nacional de Formação da CONTAG (ENFOC), em Brasília, com a participação de representantes das 27 federações de trabalhadores e trabalhadoras rurais (FETAGs) de todo o país e assessores. Durante o CNS serão capacitados os funcionários (as) responsáveis pelo registro sindical nas federações, para acesso ao Cadastro Nacional de Entidades Sindicais e unificar procedimentos da portaria 186/2008.
 
   A abertura do encontro tratou da importância do processo formativo para o fortalecimento da ação sindical. 

   A oficina tem várias importâncias. A primeira delas, capacitar nossas federações, dirigentes e assessores que militam com o registro sindical, analisa Juraci Souto, secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG. A oficina é uma sequência das que aconteceram em vários estados e, numa perspectiva de caráter mais político, contou com a vinda de duas centrais sindicais: Central Única dos Trabalhadores - CUT e Central - CTB, a primeira com seu secretário de Organização Sindical, Jaci Afonso e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB, com seu secretário geral de Organização Sindical, Pascoal Carneiro. Eles trouxeram informes sobre a função das centrais nos espaços de decisão governamental na organização sindical brasileira para os dirigentes sindicais e construíram, com a CONTAG, a meta de regularizar no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) o registro sindical e a atualização de todos os sindicatos de trabalhadores rurais da CONTAG.
 
   Para a CONTAG, o MTE está esvaziado e sem prestígio. Precisamos fazer uma força- tarefa para esse ministério enquanto um condutor das políticas da classe trabalhadora, com uma posição de destaque dentro desse governo”, argumenta Juraci. Nesse sentido, a CONTAG acordou com as centrais uma ação conjunta e consensuaram com relação ao atual ministro. “Cabe a nós ocuparmos esse espaço (o ministério), dando a nossa contribuição. Não podemos achar que apenas ele (o ministro) construirá essa política, sozinho. As centrais precisam estar juntas nesse processo. O ministro parece bem intencionado, mas não basta só isso. Para que tenhamos um bom ministro, isso depende também de nós”, analisa Juraci.

Menu Administrativo