Resistência do campesinato frente ao capitalismo

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Durante toda manhã  desta quarta-feira(28), educandos e educandas que participam da 5ª Turma Nacional da ENFOC, ouviram atentamente e contribuíram com as várias reflexões provocativas trazidas  pelo educador popular Bernardo Mançano sobre Desenvolvimento, Conflitualidade e Territorialidade.

O objetivo maior da análise feita por Mançano foi mostrar de forma clara o conceito e a contextualidade do campesinato no Mundo e no Brasil. Segundo o professor da UNESP o termo "camponês" aponta para um sujeito histórico, político e que produz o próprio alimento enfrentando assim o agronegócio.

Ainda de acordo com o pesquisador, mesmo com todos os conflitos e mudanças que atingem o campesinato, ele resiste e sempre se reconstrói. "O camponês não se entrega a morte, mas se ergue sempre que é confrontado”, afirma Bernardo Mançano.

Entre vários passeios de memória sobre a história bravia dos trabalhadores e trabalhadoras rurais,  Mançano  destacou  as Ligas Camponesas, caracterizada na luta pela terra com grande influência nas regiões Nordeste e Sul. Lutas estas, que  desencadearam várias reivindicações populares e consequentemente  de organização dos trabalhadores(as) rurais, o que impulsionou o surgimento do Movimento Sindical de Trabalhadores (as) Rurais no Brasil.

 

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