Seguiremos em Marcha até que todas sejamos livres!!!!!

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Educandos (as) seguem com reflexões e vários debates referentes ao fortalecimento da categoria do campo. Um destes importantes diálogos foi o da importância das mulheres trabalhadoras rurais para a sociedade e para implementação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), que contou com a presença da secretária da Terceira Idade e Idosos(as) Rurais da Contag, Lucia Moura.

Lucia aproveitou o momento para compartilhar com a turma um pouco da sua história de luta na busca pela participação política das mulheres no MSTTR e os primeiros passos para realização da Marcha das Margaridas. “Tenho acompanhado a dificuldade que nossas mulheres vêm enfrentado para ocupar os espaços de empoderamento. Na construção das marchas, desde 2000 até os dias de hoje, nada foi fácil, porém hoje estamos organizadas, temos Comissões de Mulheres Estaduais e Municipais”, destacou Lucia Moura, atual secretária da Terceira Idade e Idosos(as) Rurais da Contag e primeira presidenta de um STTR do Nordeste.

Além da secretária da Contag, a conversa contou também com dinâmicas e falas sobre a luta das trabalhadoras rurais para serem protagonistas da sua própria história, com as assessoras da Confederação, Vilênia Porto e Viviane Rodrigues, que apresentaram a Marcha das Margaridas não só como a maior ação de massa do sistema Contag, mas, sobretudo como um espaço de combate a discriminação e de empoderamento. “Somos discriminadas pela cor, raça, etnia, religião, porém na Marcha somos iguais. A luta das mulheres na marcha é constante, são 15 anos de trajetória. Hoje conseguimos dialogar sobre políticas públicas especificas para mulheres, tratar de condições de vida digna sem violência, com educação, saúde e direitos iguais”, enfatizou Lucia.

As provocações levantaram importantes contribuições, a exemplo da fala da educanda Shirlei de Rondônia, que destacou que muitas mulheres atualmente estão no sindicato, mas nunca como presidenta ou tesoureira, pois de acordo com Shirlei tais espaços estão reservados aos homens.

Já Rita de Alagoas, denunciou que existem mulheres trancadas dentro de casa. Mulheres que não tem documentos.

Mariele do Sergipe afirmou que a Marcha é um processo que começa na base. Que as mulheres precisam ocupar espaços de poder e decisão, dentro e fora do MSTTR.

Ao final do diálogo todas as educandas e educandos da 5ª Turma da Enfoc, pontuaram a necessidade de fortalecer ainda mais a Marcha da Margaridas 2015 e todas as ações que levem a bandeira de luta das mulheres.Que todas e todos são Margarida Alves!

 

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