Para avaliar as mudanças ocorridas no campo brasileiro nos últimos 20 anos, tendo por ponto de partida o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário(PADRSS) e o surgimento da Agricultura Familiar nos anos 90; Discutir perspectivas para o campo brasileiro e apontar caminhos para ação do Movimento Sindical nos próximos 10, 20 e 30 anos; Debater os espaços e os valores da Agricultura Familiar no Desenvolvimento do Brasil e; Refletir e harmonizar as questões importantes do desenvolvimento rural brasileiro; segue nesta sexta-feira(07), no CESIR/CONTAG, em Brasília-DF, a Mesa Redonda sobre Desenvolvimento e Agricultura Familiar.

“Esta mesa é uma excelente oportunidade de trabalhamos a concepção da agricultura familiar com esse novo cenário posto. Uma forma de vermos como devemos trabalhar a organização da produção, o cooperativo e o associativismo. Uma importante análise onde estamos levando em consideração que a  CONTAG tomou  recentemente a decisão política de representação especifica da agricultura familiar. Assim, queremos ouvir todos e todas que participam do debate, para  sabermos  onde devemos avançar, para melhor representarmos  a luta da nossa categoria”, ressaltou  o presidente da CONTAG,  Alberto Ercílio Broch, na sua fala de abertura do debate.

 

Vieram contribuir com o debate, além da Diretoria, Coordenações Regionais e Assessoria da CONTAG, o professor Antônio Márcio Buainain ,da UNICAMP, o professor Arilson Favareto, da Universidade Federal do ABC, o professor Sérgio Schneider da UFRGS e o professor Carlos E. Guanziroli, da UFF.

 

“Temos em torno de 20 anos que nós estamos discutindo a questão do desenvolvimento através da Agricultura Familiar. Pensamos então, que a partir do olhar de fora desses professores e também com a contribuição de todas(os) do MSTTR que participam do debate, temos uma oportunidade de aprofundar  a atuação da CONTAG em defesa  da Agricultura Familiar, para os próximos 20 anos", destacou o secretário de Política Agrícola da CONTAG, David Wilkerson.

 

Vale destacar, que a partir do debate desses dois dias, será criado um espaço de reflexão coletiva permanente na CONTAG, com objetivo de instituir um grupo de aprofundamento teórico e analítico sobre as grandes questões do desenvolvimento rural, a fim de elaborar estratégias de ação para o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR).