5º ENAFOR: Momento de integração entre os dois acampamentos no debate sobre reforma agrária

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Na manhã desta quarta-feira (23), os dois Acampamentos “ENAFOR – LULA LIVRE” e da “REFORMA AGRÁRIA E AGRICULTURA FAMILIAR” fizeram uma bonita integração e um profundo debate sobre a Reforma Agrária: Terra, Água e Agroecologia no Centro Comunitário da UnB.


Os 800 trabalhadores e trabalhadoras rurais que estão acampados no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson, para a Semana Nacional de MOBILIZAÇÃO PELA REFORMA AGRÁRIA E AGRICULTURA FAMILIAR, vieram até o local da realização do 5º ENAFOR para se integrar aos outros 900 trabalhadores e trabalhadoras rurais, educadores e educadoras populares, dirigentes e assessores sindicais que estão acampados na universidade para discutir a educação popular e outros temas de interesse do movimento sindical e das populações do campo, das florestas e das águas.


O debate contou com a participação do secretário de Política Agrária da CONTAG, Elias Borges, do coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, e da representante do CONAQ, Givania Maria. O momento foi coordenado pelo secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG, Guto Silva.


Givania destacou os impactos dos grandes projetos nas comunidades rurais, quilombolas e tradicionais, as novas ruralidades, a juventude rural e denunciou a criminalização dos movimentos sociais.


Stédile apresentou as características do agronegócio, principalmente a que visa o lucro e não suprir as necessidades do povo, a diminuição de variedades de sementes com a questão das sementes transgênicas, e que os modelos do agronegócio e da agricultura familiar são totalmente contrários. Reafirmou a agroecologia como fundamental para o nosso modelo de produção de alimentos saudáveis.

lias fez um resgate da luta pela reforma agrária e das dificuldades para implementar esta importante política. Destacou que os governos sempre tomam medidas que boicotar mesmo a reforma agrária, para que não dê certo. O objetivo dos ruralistas e do capital é que os trabalhadores continuem a ser explorados. O dirigente reforçou que é preciso ter unidade na luta em defesa dos trabalhadores e de suas bandeiras.




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