Dia da Consciência Negra: dia pra reafirmar que vidas negras importam

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O Dia da Consciência Negra é celebrado em todo o Brasil em 20 de novembro. A data faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na Região Nordeste do Brasil, e foi estabelecida pelo Projeto Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. No entanto, foi sancionada apenas em 2011 pela Lei 12.519, sem a obrigatoriedade de torná-la um feriado. 

O objetivo do Dia da Consciência Negra é fazer uma reflexão sobre a importância do povo e da cultura africana no Brasil, de suas lutas e direitos, bem como de denunciar o preconceito e a opressão ainda muito presentes em suas vidas.

O Dia da Consciência Negra é a principal data de reafirmação da luta do povo negro e quilombola. O 13 de Maio, Dia da Abolição da Escravatura, foi deixado de lado pelo movimento negro por representar uma “falsa liberdade”. Afinal, após a Lei Áurea, a população negra e escravizada não ficou livre, na verdade, foi entregue à própria sorte, sem nenhuma proteção social garantida pelo Estado.

Portanto, neste Dia da Consciência Negra, a CONTAG reafirma a importância dessa luta e destaca que todas as vidas importam, inclusive as negras, que representam a força e a cara de um Brasil tão rico, diverso e aguerrido.

O secretário de Formação e Organização Sindical da CONTAG, Carlos Augusto Silva (Guto), destaca que a data também é fundamental para relembrar a luta, a história, as raízes e a cultura dos negros e negras do nosso País. “Para nós, da CONTAG e do movimento sindical, este dia é fundamental, primeiro, para relembrar essa luta, essa história, essas raízes e culturas tão importantes para a luta por direitos e liberdades no nosso País. E nós, do movimento sindical e da CONTAG, temos um conjunto de homens e de mulheres que se expressam também através de suas raízes, de sua negritude, por essa luta, essa resistência por direitos, liberdade e democracia”. O dirigente da CONTAG completou: “É momento de combater o ódio, o preconceito, o racismo e relembrar e enaltecer a história da luta, da resistência dos negros e negras do nosso pais contra a escravidão do capital e contra os governos conservadores que contribuíram para a escravidão das populações negras. Vamos juntos combater essas ações preconceituosas e racistas que, infelizmente, ainda existem e dar continuidade à luta de Zumbi enquanto liderança dos escravos e quilombolas”.

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